segunda-feira, 8 de setembro de 2014


Um dia estava passeando em uma das ruas próximas do Madison Square Garden, nem lembro bem o nome, mas recordo-me bem o fato que aconteceu. Estava eu andando, observando os anúncios multicoloridos de forma até meio abobalhada, quando uma senhora de meia idade, entrou em minha frente de forma abrupta, na verdade, nem esbarrou em mim... mas pediu-me muitas desculpas, em inglês, é claro. Achei estranho... Não o ato de educação explícita, mas de ser um rosto familiar, um rosto brasileiro. Como curioso, procurei averiguar, acompanhei a senhora alguns passos adiante sem ser percebido. Pois bem, era uma cearense. Notei pelo sotaque inconfundível da conterrânea. Foi aí que deu vontade de escrever sobre civilidade.

Cada vez mais o conceito de civilidade é deixado escondido dentro dos dicionários e pouco praticado por nós cearenses e brasileiros de modo geral, em todos os cantos. Portas de shoppings, elevadores, faixas de pedestres, trânsito, etc. Muitos podem dizer que é devido a origem luso-árabe e da cultura machista de cearense... Mas sinceramente, como pode explicar tais fatos tão estranhos? Se comportar tão bem fora de seu país e de forma inadequada na sua própria cidade? Fato, é que estamos inseridos numa aldeia, não mais Aldeota e sim global. Que um poema de Fausto Nilo pode sair hoje do Mucuripe e aportar em minutos em Shangai... Os bons modos têm de ser levados a sério e educação ainda mais. O respeito tem que prosperar!. O respeito mútuo, a civilidade!

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