Ciência do Povo: Quem é você? Os gregos antigos já sabia da dificuldade. Hoje, a cada dia, mergulhados em um mundo plural, temos bastante trabalho em entender o que somos e, principalmente, saber qual o propósito de estarmos vivos. Independente de qualquer corrente de pensamento, o ser humano tem que saber de sua programação básica, de que é um ser biológico, ou seja, segue a premissa básica de qualquer ser vivo: nascer, crescer, reproduzir e morrer. Por meio de pressões variadas, somos levados internamente, até de forma inconsciente, a adotar padrões de comportamento coletivo, de que quem é bom tem status X, de quem é bom tem conhecimento Y, de quem é bom tem aquele produto Z. Mas, será que necessitamos disto tudo? Será que a ganância pessoal de alguns pode moldar nossa felicidade e nossa forma de enxergar a si próprio? O certo é que vários estudos e a história mostram que entender todo este panorama coletivo e, principalmente, individual é muito, muito, difícil. Não é a toa que, segundo Erasmo de Roterdã, aquele que conhece a arte de viver consigo próprio ignora o aborrecimento.