quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Opinião: Paulo Vasconcelos Todos os seres humanos têm capacidades similares e condições de exercer as mesmas funções. Isto é muito bonito no papel. Mas, vamos aos fatos. Nos vales do Rio Nilo, um dos berços da humanidade, quando o homem, primariamente, conseguiu exercer sua capacidade agrícola, uma doença bem comum ajudou a estratificar a sociedade. A esquistossomose foi um dos fatores que levou o homem a dominar o outro, então, ganhar poder e status. Como? As pessoas que plantavam, às margens do Nilo, eram contaminadas com o verme, tornando as fracas e mais predispostas a serem subjugadas. Os caçadores vendo esta situação, conseguiram tornar-se os mandantes. Daí, com o passar do tempo: Ramsés, Cleópatra, Hitler, Churchill, Lula... A igualidade entre seres humanos só é redonda em discursos populistas e mentirosos de pessoas que querem dominar os outros. Aprendendo a história das sociedades e do ser humano, podemos entender melhor nossa realidade e, assim, modificar de verdade nossas vidas e nosso meio. Continuando... Estamos em época de chuvas, com isto, as mídias aproveitam para mostrar a dura realidade de pessoas que vivem em situação de risco e de falta de condições básicas. Mas, será que isto não é algo repetitivo, midiático e, totalmente, previsível. Vejamos... A maioria destas pessoas já vivem em condições péssimas, independentemente de chuvas, claro, piorando muito em quadras chuvosas. Porém, ficam as indagações: Será que eles já não sabem? De quem é a culpa? Será que o governo tem mesmo que arcar com as consequências? Será que é salutar esperar sempre a ajuda do governo? Imagine que você viva em um apartamento em um bairro nobre da cidade. Imagine, também, que você esteje passando por um momento decisivo em termos financeiro. Agora, imagine que no meio da noite, você acorde com seu quarto todo inundado. Um cano estourou! Quem vai te ajudar? O governo? A vida é dura para todos. Entretanto, tudo isto que relatei são os frutos de segregar a sociedade em categorias e em grupos distintos, como: pobre e rico, coitado e capaz, pode ser beneficiado ou não. No dia em que tivermos um governo igualitário, sem clientelismo e sem ser o pai (mãe) de todos, com certeza, eu e você seríamos os primeiros a ajudar os próximos. Pense sobre isto...

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