quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Superstição, ciência e religião Todos conhecem algum, ou, podem até ser aqueles torcedores mais fanáticos, que têm uma camisa da sorte ou até várias. Pois, um belo dia estes a vestiram e o time ganhou de virada. Na partida seguinte (camisa no peito), venceu de goleada. No terceiro jogo, foi empate... e, outro dia, o time perdeu. Mas, não faz mal, vão voltar a usar a camisa para dar sorte novamente. É assim que nasce um padrão supersticioso, ignorando que os elementos que o compõem sejam verdadeiros ou não. Na dúvida, é melhor vestir a camisa, aquela da sorte. Esse hábito dá confiança e reduz o estresse antes e durante as partidas. Nessa mesma linha, há várias coisas que fazemos na vida que são elaboradas por um padrão interno de crenças, nos nossos cérebros, que nos dão conforto, animo ou “sorte”, em outras palavras, uma enxurrada interna de noradrenalina, de dopamina e de serotonina. Isto tem raízes bem elaboradas e até incrustadas no nosso DNA. Imagina um hominídeo andando há milhares de anos na África, e, este observa um barulho estranho nas savanas, se, não acreditar que possa existir um predador, um ser do além, dentro das folhagens, e, não pensar que foi apenas o vento, este pode ser morto, extinto. Por isto, por meio do nosso instinto de sobrevivência que acreditamos no além, que existe algo superior que nos conforta. Ou, vai bem dizer que se você assistir um filme de terror, daqueles mais macabros, irá dormir sossegado sozinho em uma casa deserta? Como dizia Albert Einstein: A ciência sem as crenças ou religiões é manca, as crenças e as religiões sem a ciência são cegas. E, por ventura, se o time marcou um gol aos 45 minutos do segundo tempo, foi porque você colocou a camisa da sorte. Se perdeu, é porque era para ser…


via Ciência do Povo http://ift.tt/2gjyVo8

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