segunda-feira, 6 de julho de 2015

Você sabe se terá sofrimento na morte? O que esperamos, de forma quase que unanime, é que no dia em que nosso fim chegar, que seja algo menos doloroso possível para nós mesmos e, por que não, para as pessoas que amamos. Mas, como isso pode ocorrer? Infelizmente, não podemos prever corretamente o dia do nosso óbito, pelo menos, não de forma natural. Mas, existe uma forma de amenizar este processo. Por incrível que pareça, através da vida e morte de nossos animais de estimação, como cachorros e gatos. Por terem uma menor longevidade, a chance de vivenciarmos todo o processo da morte e do luto é bem maior. E como podemos aprender com isto? Pode-se dizer que eles sofrem menos... Apenas 19% das pessoas morrem em suas casas, a maioria, entretanto, em leitos, corredores de hospitais, ou, pior, nas ruas, ou seja, fora do conforto do lar e de sua família. Nenhum gato ou cachorro, passa por sofrimento de tubos, agulhadas diárias, isolamento em unidades de tratamento intensivo ou prolongamento da “vida” imposta por sua família, por exemplo. Eles, simplesmente, têm que aceitar o fato que todos somos finitos. Este é um assunto obscuro para os ocidentais, principalmente, para os médicos. Falar para o paciente que ele tem chances pequenas, que pelos estudos a “vida” só durará mais algum tempo é algo muito difícil. A AMA (entidade médica americana) tem buscado suprir este defeito na educação dos profissionais de saúde, aconselhando discutir com os pacientes um plano de morte. Talvez, por estas e outras razões é que cães e gatos têm, muitas vezes, uma morte mais digna.


via Ciência do Povo http://ift.tt/1M8hjW3

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