segunda-feira, 4 de julho de 2016

O mundo passou por um processo de unificação de costumes, de dietas, de culturas e, por que não, de línguas. O Brasil herdou dos tempos coloniais a língua portuguesa, com o passar do tempo, houve uma regionalização da língua para a realidade nacional, tanto que existe até uma distinção bem evidente, nos dias de hoje, do português de Portugal e do português brasileiro. A língua, na verdade, é uma identidade local, até uma forma bem humana de distinguir classes sociais, tribos e origens. Mas, com o efeito da socialização das mídias digitais, o mundo já não é tão separado, pelo menos no quesito: língua. Em grandes cidades do país, é comum ver inúmeros cursos de idiomas, é fácil buscar em nossa fala vários exemplos de palavras e expressões idiomáticas oriundas de outros locais do planeta. A velocidade da informação, também, ajuda neste processo dinâmico de construção das línguas. Expressões, gírias e recursos gramaticais que diminuem os caracteres são os mais usados neste meio, daí, o uso dos emojis. Será que é, então, importante barrarmos este processo? Dá uma de britânico? Pelo menos para os estudiosos mundiais da linguística, a resposta é não. Para termos um mundo unido, forte e de paz, temos que ter uma aceitação maior dos contrastes, para a velocidade da informação e, por fim, da integração dos povos. Referência: Accidence Will Happen, Weidenfeld & Nicolson.


via Ciência do Povo http://ift.tt/29e3bNy

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