sábado, 23 de abril de 2016

Será que existe um pequeno anjo e um pequeno demônio nos perseguindo diariamente no trabalho, na vida amorosa, no relacionamento com amigos e familiares? A verdade é que isto em termos de neurociência já está um pouco elucidado. No nosso cérebro, existe uma área relacionada ao prazer, o sistema límbico. Neste complexo emaranhado, desejos de ficar mais tempo na cama, desistir de terminar uma leitura para fazer outra tarefa qualquer são mais fortes que nossa perseverança. E, quem nos ajuda a buscar nossos objetivos? Bem, este aliado é o córtex pré-frontal, nele todas nossas metas, a parte racional, são buscadas e exigidas. Porém, todos sabem que é difícil seguir uma dieta, terminar um trabalho, entre aspas, impossível, não deixar de olhar para uma pessoa, em termos físicos, mais avantajada, enfim, sair da zona de conforto, do prazer advindo do sistema límbico. Então, o demônio (ou, anjo, dependendo da ótica) sempre ganha? A neurociência, também, elucidou esta questão com a concepção da neuroplasticidade. Por meio deste mecanismo fisiológico, podemos aprender, digamos, moldar nosso cérebro. Não é a toa que existe pessoas bem sucedidas no amor, na dieta, enfim, na vida. Por isto, um chega pra lá nos demônios e anjinhos, pois, a resolução está no treinamento, no aprendizado, na neuroplasticidade. por: Paulo Vasconcelos


via Ciência do Povo http://ift.tt/1pstebd

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