terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Um toque de Filosofia É impressionante quão efêmeros e limitados somos, ao mesmo tempo, quão ofuscada é nossa visão, muitas vezes, de nós mesmos. Vejamos! Somos padronizados por linguagens, comportamentos, formas de pensar e viver. Ou, será que podemos fazer algo totalmente diferente? Será que não seremos impedidos por leis, por religiões, por dogmas sociais, ou, pior, por nossa própria família e amigos? A cadeia e o ostracismo social estão só esperando uma chance de deslize de quem ousar ser diferente. Mas, por quê tudo isso? Independente da visão religiosa ou romântica da realidade, somos guiados por regras e condutas que visão preservar a vida, ou melhor, o DNA. O nosso papel como ser pluricelular e, possivelmente, racional é de albergar um "pool genético" importante, haja vista, estamos vivos, resistimos, sobrevivemos. Como somos uma espécie que se organiza de forma mais eficiente em conjunto, temos, também, um papel de preservar as outras pessoas, nossa sociedade e sua forma de viver. Sei que estas informações podem parecer incompreensíveis à priori. Mas, são inegavelmente reais. Várias das pessoas mais conhecidas por altivez e prêmios Nobéis da Paz em suas biografias deixam mensagens similares, fizeram o bem coletivo visando o bem estar interno. Por isto, perdoar, amar, ser benevolente ou resiliente à alguém ou à uma situação é algo invariavelmente natural, ou, melhor, contido em nosso inner de informações vitais. Pois, irão, também, ser benéficas de forma egoísta a nós próprios. De qualquer forma, se não seguirmos tais “verdades” existe sempre um coveiro ou um carcereiro prontamente à nossa espera. Só leia esta segunda parte se tiver capacidade de se abstrair e pensar. Vamos imaginar uma situação hipotética. Imagina que lá nos tempos de Jesus Cristo, um grupo de sem terra invadisse templos, casas de populares, apóstolos e autoridades da época judia. Imagine que eles, os invasores, queriam apenas isto, pois, não tinham lugar pra viver ou morar. Imagina, também, outra situação... Será que os soldados e populares egípcios não tinham famílias, sentimentos, vida, na época de Moisés? Por que eles sofreram em detrimento aos Judeus? Qual seria a posição de Jesus Cristo perante os invasores e invadidos? Quem seria o Bem ou o Mal? Complicado, hein?! Mas, voltando a nossa realidade. Temos situações similares todos os dias... Temos que escolher entre o bem e o mal a toda hora. Muitas vezes nem sabemos o que é mal ou o que é bom. Gosto de um exemplo prático sobre o assunto... Na Idade Média, os monges beneditinos usavam livros antigos para escrever suas orações, simplesmente, apagando as escritas destes livros e rescrevendo por cima as suas súplicas a Deus. Será que eles agiram pelo bem ou mal? Se olharmos sob a ótica deles, com certeza, estariam fazendo o bem. Mas, há pouco tempo, cientistas conseguiram ler que debaixo das rezas dos monges, a humanidade perdeu vários livros essenciais sobre ciências. Um destes foi escrito por Euclides que anteciparia mais de mil anos de conhecimento sobre geometria e cálculos matemáticos. Por isto, o mal e o bem são limitados a visões de uma realidade que muitas vezes é mutável. Por isto, somos tão restritos e efêmeros. Sábia é a forma de controle do ser como indivíduo. O freio da sociedade e da natureza humana individual é real e benéfico como agente preservante do DNA, da vida, da nossa sociedade. Nem ouse pensar diferente....


via Ciência do Povo http://ift.tt/1SZUhUV

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